A gastronomia e as terras produtivas na França


O nascimento da palavra gastronomia é mais fácil de localizar no tempo do que a atividade que ela designa. Empregada pela primeira vez em 1801 por Joseph Berchoux, um autor hoje esquecido, nessa época ela significava "a arte da boa mesa". Os humanos, que inventaram a cozinha antes da agricultura e da pecuária, não esperaram por essa data para se interessar de perto pelo que comiam. O surgimento dessa palavra nos primeiros anos do século XIX também não era fortuita: uma crescente parcela dos franceses começava a tomar consciência então da originalidade de seu patrimônio nesse campo.


Uma fama de longa data
Desde meados do século XVII, na França, a nobreza e seus cozinheiros começaram a renovar os gostos e modos à mesa. Eles foram os únicos na Europa a escolher de maneira tão evidente a busca sistemática da inovação. Sua singularidade logo se mostrou produtiva. O que chama a atenção do historiador é a abundância e a concordância das fontes que atestam essa originalidade francesa. Livros de receitas revelam importantes modificações nas práticas culinárias e alguns manuais de etiqueta atestam mudanças profundas ocorridas na maneira de se portar à mesa.
Por fim, testemunhos literários, memórias ou relatos de viagens, demonstram que em menos de cinqüenta anos, entre 1650 e 1700, os franceses das camadas sociais privilegiadas haviam adquirido a certeza de que a sua maneira de comer era superior à dos outros povos da Europa. O que faz perceber aí não se tratar apenas de uma lamentável prova de chauvinismo é o fato de um grande número de outros testemunhos, escritos por visitantes estrangeiros vindos à França, comprovarem que estes últimos reconhecem uma superioridade francesa nesse campo.
Um século mais tarde, no século XIX, os textos escritos revelam que a Revolução Francesa não mudou grande coisa em matéria de gastronomia, porém o contrário. Na época, era maior o número de franceses convencidos de sua superioridade à mesa. Os visitantes estrangeiros, por sua vez, continuavam se mostrando inclinados a reconhecer o prazer excepcional que sentiam em comer à francesa. Além disso, estes últimos passaram a ser singularmente bem mais numerosos, em decorrência das recorrentes derrotas militares das forças francesas, o que levou um grande número de soldados europeus a visitar a França na qualidade de vencedores. Eles freqüentavam assiduamente os restaurantes, que exaltavam em seguida sem reservas, particularmente no que se refere aos primeiros grandes restaurantes.
Os grandes restaurantes! Essa invenção francesa do final do século XVIII ganhou força no final do século XIX.
Uma nova clientela freqüentava esses restaurantes tendo em mente uma idéia de luxo alimentar reservado até então às mesas privadas de ricos privilegiados. Ao mesmo tempo, as palavras gastronomia e grastrônomos faziam muito pela reputação do que elas designavam, graças, principalmente, a autores como Grimod de la Reynière e Brillat-Savarin.
Originalmente, a gastronomia nada mais é do que essa difusão a um público cada vez mais amplo, no século XIX, de uma arte de bem viver à mesa que havia sido renovada no século XVII, no estreito círculo da nobreza francesa.





Sabores naturais, produtos frescos e elegância à mesa
Mas, o que foi exatamente essa renovação, ocorrida durante o século XVII, que concedeu à gastronomia francesa uma reputação assim tão duradoura?
O espírito de inovação, nessa época, era estimulado pela nobreza. Imitando seu rei, Luís XIV, ela procurava sempre distinguir-se do povo, mas também das outras nobrezas européias. Esse desejo elitista de refinamento gerou um amplo movimento de renovação dos costumes na França.
O abandono dos sabores herdados da cozinha da Idade Média por parte dos cozinheiros franceses situa-se nesse contexto. Eles reduziram drasticamente o uso das especiarias, consideradas cada vez menos como produtos de luxo. Eles pararam de empregar as misturas do doce com o salgado e os sabores agridoces (na Idade Média, o açúcar, produto importado, era considerado uma especiaria). As cozinhas de outros países da Europa, em particular as do leste e do norte, que não passaram por essa renovação, conservam intactos até hoje esses sabores antigos.
Os cozinheiros franceses dos séculos XVII e XVIII também privilegiaram o cozimento, preservando ao máximo o sabor das carnes, o que teve o efeito de estimular o desenvolvimento de um abate de boa qualidade. Eles exigiram dos hortelões legumes frescos e tenros e dos peixeiros um acondicionamento irrepreensível.
Muitos exemplos ainda existentes comprovam essas novas exigências da época: por volta do ano 1680, a nova Horta Real de Versalhes, obra de La Quintinie, entrou em funcionamento. Graças às carroças puxadas a cavalo, que traziam a pesca do Canal da Mancha a grande galope, os peixeiros parisienses estavam em condições de oferecer peixes os mais frescos possível: a rua Poissonnière (peixeira), que fazia a ligação entre as portas do norte de Paris e seu centro, ainda hoje lembra, pelo nome, essa forma particular de abastecimento.
Em suma, se fôssemos resumir numa única frase a grande novidade dessa nova cozinha do século XVII, poderíamos dizer que ela privilegiava os sabores naturais dos produtos e não os dos temperos.
Primeira página do "Cuisinier François", de François Pierre, conhecido por La Varenne, cozinheiro do Marquês de Uxelles. Esse foi o primeiro livro de cozinha a colocar em prática as inovações francesas surgidas no século XVII.
A nobreza também tratava de refinar seus modos à mesa. No final do século XVII e no início do XVIII, generalizou-se a individualização do serviço de mesa: para cada comensal seu conjunto de peças. Algumas delas, como o garfo, era de uso recente, enquanto outras eram reservadas ao serviço dos pratos. Isso também representava uma ruptura com os hábitos herdados da refeição medieval, durante a qual os convivas serviam-se mergulhando as mãos no prato comum a todos e onde cada um compartilhava sua tábua de madeira (tranchoir) com o vizinho imediato.
Ao longo do século XVIII, essa nova forma de convívio favoreceu o surgimento da idéia moderna da refeição ideal. Por um lado, ela é feita antes de mais nada com aqueles cuja companhia nos agrada. Por outro lado, a preferência é dada à elegância à mesa e nela degustam-se alimentos e vinhos procurados pelo primor de sua elaboração. Esse ideal de convívio até hoje é o que almejamos.




Os trunfos da história e da geografia
Por que a gastronomia se desenvolveu na França? Em primeiro lugar, há a história: nos séculos XVII e XVIII, o país é uma das primeiras potências européias em população, riqueza e política externa. Essa situação é propícia às ambições culturais. Ela estimula também fortes tendências hegemônicas, tanto em matéria de cozinha quanto em outros setores. Os debates atuais provocados pela extensão na Europa dos hábitos alimentares norte-americanos demonstram que o problema é eterno!
Em seguida, há a geografia da França. Ela é o mais extenso dos territórios europeus: ela oferece terras produtivas muito variadas, diversos tipos de clima e quatro fachadas marítimas. Um império colonial extenso enriqueceu, durante o século, esse contexto natural já favorecido. Um capital geográfico como esse oferece excelentes possibilidades agrícolas e recursos generosos. A renovação da cozinha descrita acima privilegiava o gosto natural dos produtos e, por isso mesmo, a valorização de suas qualidades. A união desse movimento inovador com essa geografia fecunda deu início a um processo duradouro de estímulos recíprocos entre produtos específicos de cada terra e conhecimentos culinários.
Esse traço duradouro da cultura francesa produz aliás efeitos contraditórios. Muitas vezes, ele gera uma defesa ardorosa por parte dos franceses de suas tradições culinárias, mas também estimula seu entusiasmo para incorporar novidades alimentares vindas de outros países. Ele explica também sua tendência a buscar, algumas vezes de maneira obsessiva, os melhores produtos, mas caracteriza, ao mesmo tempo, seu gosto pela valorização das experiências que possibilitam exaltar os gêneros alimentícios mais comuns.
Os cardápios dos grandes chefs de cozinha franceses de hoje refletem explicitamente essas contradições. Alain Passard, por exemplo, abandonou quase totalmente a cozinha à base de carnes, concentrando-se na alta gastronomia dos legumes, gênero alimentício até então considerado secundário. Ele oferece, por exemplo, uma "alcachofra da Bretanha grelhada, aromatizada com tília" ou "cenouras com laranja e espinafre na manteiga salgada". Por outro lado, agora com o estandarte dos produtos nobres erguido no mais alto nível, Alain Sanderens e Pierre Gagnaire apresentam respectivamente um "‘homard’ [espécie de lagosta com grandes pinças] da Bretanha com licor Bourbon de Madagascar" e "grandes lagostins à manteiga de nozes, com guarnição ‘royale’ de foie gras". Entre esses dois extremos, Alain Dutournier apresenta uma clássica "perdiz vermelha em folha de repolho tenro" ou um saboroso "pernil de ovelha cravado de anchovas"…




A gastronomia francesa de hoje
Neste início de século XXI, a gastronomia na França seria a coisa que melhor se compartilha? Os franceses atribuem sempre uma grande importância à sua alimentação. Mais do que outros povos, eles formalizam suas refeições (horários, rituais, etc.) e, sobretudo, dedicam mais tempo a isso todos os dias. É verdade que um certo número de visitantes estrangeiros na França conhecem melhor a cultura gastronômica do que muitos franceses, mas vale constatar que um francês sempre tem dificuldade de confessar suas lacunas nesse campo. Seria um engano ver nessas confissões difíceis outra coisa além do remorso de herdeiro de um legado mal valorizado. É muito significativo ouvir muitos franceses declararem que a gastronomia é uma refeição feita fora de casa, num restaurante famoso, por exemplo, e que a alimentação doméstica, mesmo que seja boa e tranqüilizadora, em geral situa-se em um nível inferior.
Na França, os modismos desempenham um papel considerável em gastronomia. Alternam-se os recuos pusilânimes aos valores "consagrados" dos produtos e experiências regionais franceses e a paixão tão violenta quanto espontânea pelos mais exóticos sabores. Resumindo, os franceses fantasiam a sua gastronomia tanto quanto a vivem. Essa atitude serve de propulsor para a produção de um discurso gastronômico muito rico. Encontram-se livros, guias, revistas e sites da Internet em profusão, mas a propaganda de boca em boca desempenha um papel considerável. Assim, ocorre que o essencial da conversa de uma refeição fina é dedicado a evocar os pratos degustados na véspera, ou os que serão degustados no dia seguinte…



Produções tradicionais: um patrimônio vivo
Os franceses possuem uma consciência particularmente aguçada do valor econômico e sobretudo cultural de seus produtos da terra. Na França, os poderes públicos vêm animando há alguns anos uma discussão aprofundada a esse respeito. Ela permitiu que se estabelecessem critérios, classificando esses produtos de maneira clara.
Aprendizado e inovação
A transmissão do conhecimento e da experiência é indispensável para a manutenção e o desenvolvimento da gastronomia francesa. Mas o valor dos chefs formados na França (entre os quais muitos estrangeiros) não pode ser medido pela habilidade em reproduzir um repertório francês congelado por toda a eternidade: é a sua capacidade de inovar que mantém sua reputação. É nisso que acredita Alain Ducasse, um dos cozinheiros franceses mais conhecidos fora das fronteiras francesas, que considera a renovação da pedagogia como um objetivo prioritário para o que diz respeito ao conjunto das artes do paladar. Uma convicção que ele pode aplicar como presidente que é do Instituto Francês de Formação e Pesquisa sobre as Artes Culinárias, a Gastronomia e as Terras Produtivas (em francês, IFRAC). Concebido por seus idealizadores como "uma passarela lançada entre o mundo da educação e o da gastronomia, entre os profissionais da alimentação e os jovens estudantes", esse instituto coleta e divulga múltiplas informações tanto em matéria de formação profissional, de receitas e de experiência quanto de estudos históricos e pesquisas científicas sobre o paladar e os sabores.
Se um determinado produto não pode ser transposto de uma região produtiva a outra, por outro lado é evidente que as suas qualidades não podem ser atribuídas unicamente às condições naturais do meio que o viu nascer. Esse meio é responsável por aquela produção apenas porque os homens que nele vivem pacientemente "fabricaram seu território" ao longo dos séculos passados e continuam a fazê-lo ainda hoje.

Terroirs e produtos do terroir
Palavra francesa muito antiga, freqüentemente sem equivalente em outras línguas, o terroir designa classicamente uma extensão limitada de terra considerada segundo o ponto de vista de suas aptidões agrícolas (Dicionário Robert). Geógrafos como Pierre George propuseram uma definição mais precisa ainda da palavra, falando de um conjunto de terras trabalhadas por uma coletividade social unida por laços familiares e culturais, por tradições mais ou menos vivas de defesa comum e de solidariedade de exploração. Com as transformações vividas pela sociedade francesa ao longo do século XX, o terroir tornou-se um valor-refúgio autêntico e o lugar comum de diversas nostalgias e, acima de tudo, é identificado aos produtos que nele se originam, para os quais passa a ser um sinal tangível de qualidade e até mesmo uma verdadeira marca.
Esses produtos tradicionais, chamados de produtos de terroir, dependem portanto, pelo menos, tanto das condições naturais quanto da experiência humana. Tomaremos como prova disso o fato de que as receitas de terroir, emblemáticas das regiões onde nasceram, são, em primeiro lugar e acima de tudo, uma questão de conhecimento, de experiência, como o famoso cassoulet de Castelnaudary, cuja execução depende tanto de produtos muito elaborados preparados antecipadamente, como as carnes em conserva (confites), e de uma habilidade muito particular, que exige um aprendizado longo e minucioso. Da mesma forma, seria totalmente errado fazer dos produtos de terroir criações de sociedades rurais confinadas, voltadas para si mesmas. É verdade que as tradições agrícolas baseiam-se em patrimônios culturais locais, mas elas se nutriram também de aberturas repetidas para o vasto mundo. A inovação "bem temperada" é um elemento de proteção da ruralidade e não uma ameaça. Como é o caso do Piquenchagne da região de Allier, um pão tipo brioche recheado de pera, maçã, ou marmelo pochês num leve xarope, aromatizado com canela, uma especiaria vinda do Oriente.







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Cassoulet de Castelnaudary
Ingredientes: feijão branco da região de Lauragais (sul da França) cozido na água temperada do cozimento do torresmo cortado em quadrados e pés de porco, buquê de ervas e dentes de alho. Depois de escorridos e reservando a água do cozimento, o feijão, o alho e os pés desossados e cortados em pedaços são misturados e dispostos em uma caçarola de barro em camadas alternadas com as seguintes carnes preparadas à parte: ombro, ou lombo de porco conservados na gordura (confit) ou assados, cortados em pedaços grandes, ou ainda costeletas de porco douradas na frigideira; confit de ganso ou pato; lingüiça fresca tostada na frigideira, cortada em pedaços e disposta por último. A água do cozimento reservada é despejada sobre os ingredientes e o conjunto é colocado para cozinhar em fogo médio o tempo necessário para a redução do líquido ao ponto desejado de consistência, rompendo periodicamente a crosta que se forma na superfície para verificar o ponto.
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Finalmente, e isso é um paradoxo, um produto de terroir só se torna verdadeiramente como tal quando passa a ser conhecido e procurado fora da região que o viu nascer. Esta última condição é, ao mesmo tempo, uma boa coisa e uma fonte de graves riscos. Ela é uma boa coisa porque a fama torna-se rapidamente uma garantia de perenidade para um produto tradicional de qualidade. É uma fonte de riscos graves também porque o sucesso faz muitas vezes nascer a vontade de aumentar o ritmo de produção e a qualidade do produto. Essa intensificação traz o risco de fazer com que as qualidades fundamentais, que representavam justamente o valor da produção tradicional, por definição bastante maltusiana, tornem-se insípidas. A busca do equilíbrio num contexto como esse mostra-se portanto delicada. Evidentemente, terroirs e produtos de terroir não são como peças de museu, de status rigidamente definido pelo senso comum. Ao contrário, convém insistir na natureza da sua dinâmica e no fato de pertencerem às espécies vivas. Assim, a defesa dos terroirs e de seus produtos é tanto uma questão de vigilância pela preservação de sua autenticidade, quanto de capacidade de adaptação às evoluções do mundo.
por Philippe Gillet*




O restaurante "Le Grand Véfour", instalado nas galerias do Palais-Royal desde o século XVIII e ainda hoje considerado uma das melhores mesas de Paris, é o mais antigo restaurante da capital francesa (in: Les Français à la Table, Atlas Historique de la Gastronomie Française, Hachette, 1997).

Para saber mais:

Intituto Francês de Formação e Pesquisa
sobre as artes culinárias, a gastronomia e as terras produtivas:
Portais para os apaixonados por gastronomia:
http://www.isaveurs.com/
Banco de dados "receitas":
http://www.mamiton.org/
Leia também :
Os vinhos da França - por Pascal Ribéreau-Gayon

Et Si Tu N'existais Pas

Joe Dassin - Et Si Tu N'existais Pas



Et si tu n'existais pas
Dis-moi pourquoi j'existerais
Pour traîner dans un monde sans toi
Sans espoir et sans regret
Et si tu n'existais pas
J'essaierais d'inventer l'amour
Comme un peintre qui voit sous ses doigts
Naître les couleurs du jour
Et qui n'en revient pas

Et si tu n'existais pas
Dis-moi pour qui j'existerais
Des passantes endormies dans mes bras
Que je n'aimerais jamais
Et si tu n'existais pas
Je ne serais qu'un point de plus
Dans ce monde qui vient et qui va
Je me sentirais perdu
J'aurais besoin de toi

Et si tu n'existais pas
Dis-moi comment j'existerais
Je pourrais faire semblant d'être moi
Mais je ne serais pas vrai
Et si tu n'existais pas
Je crois que je l'aurais trouvé
Le secret de la vie, le pourquoi
Simplement pour te créer
Et pour te regarder

Et si tu n'existais pas
Dis-moi pourquoi j'existerais
Pour traîner dans un monde sans toi
Sans espoir et sans regret
Et si tu n'existais pas
J'essaierais d'inventer l'amour
Comme un peintre qui voit sous ses doigts
Naître les couleurs du jour
Et qui n'en revient pas


LINKS TURÍSTICO GASTRONÔMICOS DA FRANÇA


A França mescla turismo e gastronomia de uma forma brilhante e saborosa!
O Brasil RS selecionou links franceses para que você faça uma viagem ao mundo da gastronomia francesa. Turismo típico do país dos grandes chefs e da culinária mundialmente desejada.



Para informações gastronômicas na França acesse:

www.maison-kayser.com

www.poilane.fr
www.lemoulindelavierge.com
www.androuet.com
www.musee-chateau-fontainebleau.fr
www.lenotre.fr
www.parisinfo.com
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http://universogastronomico-turismo-brasilrs.blogspot.com/

As magrelas de Paris













Em Paris é bom suar.

As magrelas de Paris. Onde você for em Paris vai ver alguém pilotando uma bicicleta cinza. Os tipos humanos mais variados e inesperados, engravatados, senhores de idade, gordinhos, fashion victims com sacolas de grife madames com seus cachorrinhos na cestinha, russos esparrentos, emos, hippies e cavinatos, de tudo circula por Paris em duas rodas.
O Vélib’, self-service quase gratuito de bicicletas da prefeitura, que começou a funcionar em julho de 2007, é um grande sucesso. Funciona simples assim: você vai até uma das mil e duzentas estações do serviço espalhadas pelas ruas da cidade e compra uma assinatura no terminal eletrônico, obrigatoriamente com um cartão de crédito. Pode ser para um dia, uma semana ou um ano. Para a de 24 horas, paga-se apenas €1 euro. A de um ano custa apenas €29. Com o cartão de assinatura na mão é só escolher a bicicleta pelo número, colocar no terminal a senha que você reistrou e o camelo escolhido é liberado automaticamente.
A primeira meia hora é de graça, a segunda custa €1 e o preço aumenta bem de mansinho. Você pedala feliz por Paris e, quando sua poupança estiver quadrada, engata a bicicleta na estação mais próxima. Tudo garantido pelo seu cartão de crédito, que será descontado em €150 se você inventar de não devolver o patrimônio à prefeitura de Paris.
O fato de a assinatura de um dia custar tão pouco engajou a turistada no projeto e, realmente, locomover-se de bicicleta por Paris é uma barbada, muito mais barato e rápido - se a distância for curta - do que pegar o metro, que custa €1,60. Mas o principal cliente do Velib’ é o parisiense, aquele sujeito que anda com o baguete embaixo do braço. E para isso todas as bicicletas tem uma cestinha para o seu pão, poodle ou sacolinha da Fnac, além de luzes de sinalização, buzina trim-trim e até corrente com fechadura. O negócio funciona que é um aço.
“Ah”, diria você agora, “mas no primeiro mundo as coisas são diferentes”. Até são, meu caro Watson, mas nem tanto.
Desde a sua inauguração, mais ou menos um ano atrás, três mil das 16 mil bicicletas do Velib’ desapareceram. Há notícias de reaparecimento de uma delas na Romênia. Além de outra que materalizou-se na Austrália, veja só. Além disso, outras três mil foram destruídas ou danificadas.
A conta é de 37,5% das magrelas fora de circulação, número bem terceiro-mundista que, se consolidado em Porto Alegre, ilustraria capa da Zero Hora com foto do secretário municipal lamentando a falta de educação do povo.
Mas não, os parisienses não desitiram da idéia, nem jogaram a responsabilidade do percentual acima nos ombros dos turistas terceiro-mundistas, ou dos imigrantes negros da cidade-luz. A coisa foi adiante e hoje a bicicleta cinza já é uma característica nova e marcante das ruas centrais de Paris.












Finlândia, Estados Unidos e Austrália planejam sistemas similares. O que me leva a suspeitar que foi o prefeito de Sidney quem roubou a tal bicicleta que apareceu entre os cangurus.
Mas nem tudo são flores. Os motoristas reclamam do repentino aparecimento de milhares de novos ciclistas na cidade, muitos deles sem habilidades duas-rodísticas. Reclamam do espaço que as estações do Velib’ roubaram dos estacionamentos públicos.
Reclamam das ciclovias. Reclamam mas não tem jeito, veio para ficar. O próximo passo da prefeitura é colocar carros elétricos no mesmo esquema de aluguel e assim contribuir ainda mais para a despoluição do ar da cidade. E, vejam só, o serviço deu um lucro de €20 milhões no primeiro ano com custo zero para os contribuintes.
Como isso foi possível? Simples: parcerias público-privadas, companheiro. A gigantesca operadora de mídia externa JCDecaux pagou por tudo em troca de mil e seiscentos espaços de publicidade em Paris. O que nos leva a concluir que além de gigantesca ela também é inteligente, pois ganhou território valioso em uma das cidades mais importantes do mundo conectando o seu nome a essa iniciativa nobre, simpática, auto-sustentável e despoluidora.
Ou seja, roubo e vandalismo não são privilégio brasileiro, mas uma praga que não livra nem a cara dos países desenvolvidos. Empresas de publicidade podem contribuir com um mundo melhor e ainda ganhar dinheiro com isso. Prefeitos criativos tornam suas cidades melhores. Motoristas são rabujentos e egoistas dos dois lados do oceano. E bicicletas são legais.

(artigo interessante,fonte desconhecida)

França leva só boas lembranças das águas do Rio Guaíba!!




As águas que abrigam diariamente um dos mais belos momentos de pôr do sol do mundo assumem as cores da bandeira francesa na edição brasileira de um evento internacional, a grande final da Nations Cup de match racing.
Depois de dias de ventos gaúchos desafiando as diferentes estratégias internacionais, se consolidou a vitória francesa e a Marseillaise se fez ouvir em Porto Alegre por duas vezes consecutivas em respeito aos campeões que se mantiveram focados e concentrados no bom estilo europeu durante as regatas, e, alegres e totalmente festivos após o término das mesmas. Ambas equipes vieram com a proposta de representar brilhantemente a França, e o fizeram. Nas palavras dos integrantes da equipe de Damien Iehl esta era a marca mais evidente, levar para casa uma representação positiva e vitoriosa, assim como a equipe de Claire Leroy que colocou o charme das mulheres francesas em primeiro lugar também nas águas brasileiras.


Pratos Franceses Famosos

Blanquette de veau ou ensopado de vitela
Coq au Vin (galo ou capão cozida no vinho tinto)
Queijos Variados

Pratos famosos mais exóticos
Os pratos considerados comuns na França que noutros países podem ser considerados exóticos:

Cuisses de grenouilles (Coxas de Rãs)
Escargot (Caracóis)
Caviar (ovas de esturjão não-fertilizadas, salgadas, de preferência não-pasteurizadas (frescas) e sem qualquer outro tipo de aditivo, corante ou preservante)

Sobremesas ou Desserts
Crème brûlée o mesmo que Leite-creme em Portugal e Crema Catalana, na Espanha.
Crêpes Especialidade Bretã: finas panquecas
Mousse de chocolate Chocolate batido com creme e claras em suspiro
Pâtisserie Confeitaria
Mille-feuilles Mil Folhas


Especialidades por região/cidade
Alsácia:
Choucroute garnie (sauerkraut repolho em conserva com salsichas, carnes salgadas e
batatas)

Alpes
Raclette (Queijo derretido servido com batatas , fiambre e carne seca)
fondue savoyarde (fondue de queijo e vinho branco em que se mergulham cubos de pão)
gratin dauphinois Batatas gratinadas com creme, como no Dauphiné.
Tartiflette (gratinado Savoyard de batatas, Reblochon natas e carne de porco)
Bretanha:
Crêpes ou panquecas muito finas
kik ar fars (porco com uma espécie de ravioli)
kouign amann (pão pequeno feito com muita manteiga)
Borgonha:
Boeuf Bourguignon (carne de vaca cozida em vinho da Borgonha durante muitas horas)
Escargots de Bourgogne (caracóis em suas cascas com manteiga e salsa fresca)
Fondue bourguignonne (fondue feito com óleo, em que se mergulham cubos de carne)
Lorraine:
Quiche Lorraine uma massa de torta fina sobre a qual se dispõe creme e toucinho frito.
Costa Azul/Provença:
Bouillabaisse (uma sopa de tomates e peixes do M;editerrâneo servida com molho ferrugem)
Ratatouille conserva de berinjela, tomates, abobrinha
Pieds et paquets (pedaços de pés e tripas de cabrito em molho saboroso)
Nimes:
Brandade de morue (bacalhau em purê)
Normandia:
Tripes à la mode de Caen (tripas cozinhadas em molho de vinho e Calvados)
Auvérnia Auvergne:
Tripoux (pedaços de tripas em molho saboroso)
Truffade(batatas salteadas com alho e queijo tipo "tomme")
Aligot (puré de batatas misturadas a queijo "tomme")
Sudoeste:
Cassoulet (ensopado com feijão branco, salsichas e pedaços de ganso ou pato confitados)
Foie gras (figado de ganso ou pato)


Leia também :
Cozinha, Alta Cozinha
Antoine Carême
Auguste Escoffier
Paradoxo Francês
Lista de Receitas
Lista de Queijos Franceses
Larousse Gastronomica
Guia de culinária e receitas da Provença francesa
Gastronomia na França
Mais em:
http://universogastronomico-turismo-brasilrs.blogspot.com/

La Vie En Rose

Edith Piaf - La Vie En Rose



Des yeux qui font baiser les miens,
Un rire qui se perd sur sa bouche,
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens

Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas,
Je vois la vie en rose.
Il me dit des mots d'amour,
Des mots de tous les jours,
Et ça m'fait quelque chose.
Il est entré dans mon coeur
Une part de bonheur
Dont je connais la cause.
C'est lui pour moi,
Moi pour lui dans la vie,
Il me l'a dit, l'a juré
Pour la vie.
Et dès que je l'apercois
Alors je sens en moi
Mon coeur qui bat

Des nuits d'amour à plus finir
Un grand bonheur qui prend sa place
Des ennuis des chagrins s'effacent
Heureux, heureux à en mourir.

Queijos com sabor francês




Queijos franceses





Brie

Originário da região francesa da qual herda o nome. É macio, feito com leite de vaca, não-prensado, de massa cremosa. Sabor peculiar, marcante, mas não forte demais.




Camembert

Queijo macio e cremoso, de sabor ligeiramente picante e casca de cor branca.




Roquefort

O Roquefort é um queijo do sul da França de sabor forte feito de leite de ovelha. É branco, esfarelento e levemente úmido, com veios característico de matriz azul.
Esse queijo tem odor forte e sabor característico notável do ácido butírico.
Roquefort não tem casca, e seu exterior é comestível e levemente salgado.

Turismo imperdível para Gourmets



Uma das maneiras mais dinâmicas de se experimentar a culinária francesa é participar de cursos de gastronomia e degustações.

Em Paris, duas escolas oferecem aulas interessantes: a École Lenôtre, com programas profissionalizantes que atendem os amantes da boa mesa, e a La Belle École, que também oferece cursos livres e de curta duração, como o de arte floral e o de decoração. Para os interessados em propostas rápidas e de preços convidativos, a dica é a escola L´Atelier des Chefs, com sede em Paris e em Bordeaux com cursos interativos de, no mínimo, 30 minutos.

Um passeio imperdível para gourmets, amadores ou não, é a uma visita guiada por Jean Manoel Traimond ao Museu do Louvre. Apresentando a evolução da boa mesa ao longo dos tempos através de ilustrações artísticas em sua exposição, Traimond aborda curiosidades, como a criação do guardanapo por Leonardo Da Vinci, no século XV. Reza a lenda que o mestre italiano visitava a corte francesa e, durante os grandes banquetes de que participava, costumava observar os nobres que limpavam os dedos em toalhas de mesa ou em peles de animais nas laterais das cadeiras. Para substituir o hábito desagradável, Leonardo criou então o guardanapo. Mas como ninguém fazia uso correto, ele abandonou a invenção.

As pâtisseries são prova de que os franceses estão ligados à arte até para fazer doces e tortas. Inspirado no eterno gosto da moda por novidades, Pierre Hermé, considerado o “imperador” das pâtisseries parisienses, faz de bolos, bolachas e doces delicadas criações únicas, disponíveis em menus sazonais. No Natal, por exemplo, ele tem versões especiais de duas especialidades culinárias exclusivas da época: a Bûche, um tipo especial de bolo, e a Galette des Rois, um doce que é servido no Dia de Reis (6 de janeiro).



Mais em:

O turismo na França


Primeiro destino turístico mundial em número de pessoas recebidas, a França (território metropolitano e ultramarino) recebeu, em 2001, 76,5 milhões de turistas internacionais, ou seja mais de 10% do volume mundial. Paisagens e sítios históricos muito variados, um rico patrimônio arquitetônico e gastronômico, um parque hoteleiro diversificado e uma bem desenvolvida infra-estrutura de transportes. Esses trunfos possibilitaram o alcance dessa posição, com a contribuição de eventos esportivos e culturais de alcance internacional (Copa do Mundo de Futebol em 1998, grandes festivais de teatro, de música e de cinema em Avignon, Aix-en-Provence e Cannes, por exemplo).

A economia relativa ao turismo representa 7% da riqueza nacional e é um setor chave da economia francesa. Por essa razão, o governo central e as administrações locais participam juntos da definição e da aplicação de uma política para o turismo empregando nesse setor um grande volume de recursos.



Dados

A França é o primeiro destino turístico em número de turistas internacionais, seguida dos Estados Unidos e da Espanha: 76,5 milhões de turistas foram recebidos na França em 2001, ou 1,3% a mais que em 2000 (em 1990, foram recebidos 52 milhões de turistas).
Setor responsável pelo maior superávit da balança de transações correntes da França com o exterior: 12,4 bilhões de euros em 2001.
734.600 empregos assalariados nos hotéis, cafés e restaurantes em 2001, 2 milhões de empregos diretos e indiretos.
7% do produto Interno Bruto (PIB).
215.000 empresas (hotéis, parques temáticos, operadores de tours turísticos, restaurantes, etc.) dos quais 94% possuem menos de 10 empregados.

Fonte: Secretaria de Estado para o Turismo.

A temporada turística de 2001

Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a atividade turística teve seu ritmo reduzido em todo o mundo. Em 2001, os franceses, que efetuam 90% de seus passeios turísticos na França, deram preferência à proximidade (as viagens ao exterior caíram 3,1%). As estadas aumentaram 2,9% em 2001. Entre estas, as estadas curtas em casa de amigos e familiares aumentaram 3%. O balanço das atividades das empresas turísticas é contrastante: as agências de viagem tiveram um ano difícil, assim como os transportes aéreos e os hotéis; as estradas de ferro e a hotelaria ao ar livre (camping) tiveram uma boa temporada. Os estabelecimentos de alto nível, especializados na recepção a turistas estrangeiros, principalmente americanos e japoneses, sofreram particularmente no último trimestre de 2001. O início do ano 2001 e a temporada de verão, entretanto, foram excelentes.


O reequilíbrio territorial do turismo

A atividade turística está distribuída de maneira desigual pelo território francês: a metade dos empregos assalariados ligados ao turismo está concentrada atualmente em três regiões francesas (Ile-de-France, Rhône-Alpes, Provence-Alpes-Côte-d’Azur). Os lugares mais visitados variam pouco: 12 milhões de visitantes para o parque Disneylândia Paris, mais de 6 milhões para a Torre Eiffel e o Museu do Louvre, mais de 5 milhões para o Centro Georges Pompidou (dados de 2000). Poderes públicos e profissionais da área esforçam-se para reequilibrar os fluxos turísticos entre as regiões e distribuí-los por todo o ano. O "Turismo Verde" (hospedagem em fazendas e sítios), por exemplo, que permite a valorização da diversidade das regiões rurais francesas, tem o apoio do poder público, assim como a diversificação da oferta turística no litoral ou na montanha. Novas formas de turismo, como o turismo urbano ou o turismo temático (cultural, fluvial, industrial, etc.) também vêm se desenvolvendo.

Para concretizar essa intenção de distribuir melhor os fluxos turísticos, são assinados contratos entre o Estado e as coletividades territoriais (municípios), como os contratos de planejamento Estado-Região e, nas regiões de montanhas, as convenções inter-regionais de maciços. A título de exemplo, a convenção inter-regional do maciço do Jura prevê o estímulo ao turismo industrial, a renovação dos centros de alojamentos turísticos coletivos de caráter associativo, etc.

Órgãos regionais e locais

Os sindicatos de iniciativa e escritórios de turismo: essas estruturas locais somam 3.600 ao todo. Seu porte e profissionalismo dependem do volume de visitas à comuna onde se situam. Eles oferecem serviços aos turistas como a disponibilidade dos alojamentos, as visitas guiadas, documentação, etc.
Seu orçamento global é de aproximadamente 33 milhões de euros.

Os comitês departamentais de turismo (CDT): os 97 CDTs empregam 1.700 pessoas e dispõem de um orçamento de 137,20 milhões de euros para 2002. Sua função é promover seu departamento, principalmente na França, e elaborar para os conselhos gerais os "esquemas departamentais de desenvolvimento turístico".
Os comitês regionais de turismo (CRTs): 25 CRTs encarregam-se da promoção de sua região em níveis nacional e internacional. Eles fazem o planejamento do desenvolvimento turístico e estimulam o desenvolvimento dos circuitos regionais.

Emprego e formação

Em 2001, enquanto o emprego assalariado aumentava 2,3% de maneira geral, o emprego assalariado nos hotéis, cafés e restaurantes aumentou 2,7%, confirmando o dinamismo do setor turístico. Mas, a metade dos empregos desse setor são sazonais e, portanto, pouco atraentes. Uma penúria de mão de obra afeta, principalmente, o setor de hotéis e restaurantes, onde há um déficit de 100.000 empregos.

Existem, na França, 900 estabelecimentos de formação para profissionais de turismo, hotelaria e do ramo de restaurantes nas mais variadas funções: garçons, cozinheiros, gerentes de hotel, etc. Essas qualificações são confirmadas por diplomas do Estado de todos os níveis. Os novos serviços desenvolvidos no âmbito dos "empregos para jovens" contam também com medidas para profissionalizar e perenizar suas funções: criador de "produtos de baixa temporada" (estadas temáticas que ocorrem fora da alta estação), de turismo social (viagens acessíveis aos portadores de necessidades especiais), guarda do litoral, etc. A melhora das condições de trabalho e de acolhimento dos trabalhadores sazonais deverá contribuir também para melhorar a imagem dessas profissões.

A qualidade da oferta

Além da profissionalização dos empregos, as empresas turísticas (restaurantes, hospedagem, lazer, etc.) e os escritórios de turismo são estimulados a tomar medidas de normatização, classificação (atribuição de estrelas aos escritórios de turismo, de acordo com a amplitude de suas horas de abertura, etc), e até de certificação. As medidas regulamentares em matéria de higiene e segurança são objeto de controles regulares da administração. Além disso, os poderes públicos dão especial importância à qualidade da recepção: uma campanha nacional intitulada "Bonjour", voltada para os profissionais e o grande público, vem sendo promovida todos os anos há oito anos. Além disso, foram criadas, em julho de 2001, três missões com o objetivo de reabilitar o parque imobiliário litorâneo nas regiões de Aquitânia, Norte-Pas-de-Calais e Languedoc-Roussillon.


A Campanha "Bonjour" em 2002

A promoção internacional

A promoção da França no exterior está apoiada em uma estrutura perene. Um grupo de interesse econômico, a Maison de la France (ver quadro), é encarregado dessa missão. A utilização das tecnologias da informação e da comunicação também foi estimulada. Assim, o servidor de reservas on-line RésinFrance (www.resinfrance.fr) contribui para reforçar a divulgação em nível mundial da oferta turística francesa.


Os aspectos sociais

Desde 1936, os assalariados franceses dispõem legalmente de férias remuneradas pelas empresas (cinco semanas de descanso remunerado por ano desde 1982). A redução do tempo de trabalho para 35 horas semanais para a maior parte dos assalariados também gerou a multiplicação das oportunidades de desfrutar de temporadas curtas ou de consumo de lazer.
Em 2000, 64,4% dos franceses saíram de férias (estadas de quatro dias e mais). Se alguns franceses renunciam às férias, geralmente o fazem por razões financeiras.
Várias disposições foram desenvolvidas para que o "direito às férias" fosse concretizado para todos:

o cheque de férias: criada em 1982, a Agência Nacional dos Cheques de Férias coloca à disposição dos assalariados de renda baixa o "cheque de férias", que lhes permite ter acesso a uma temporada turística e a uma série de atividades culturais e de lazer. O cheque de férias é comprado pelo empregado por uma pequena parcela de seu valor e é aceito pelos estabelecimentos de turismo: hotéis, restaurantes, etc. 5,6 milhões de pessoas utilizaram esse dispositivo em 2001 e 65 milhões de títulos foram emitidos. O acesso ao dispositivo do cheque de férias foi estendido às pequenas e médias empresas de menos de 50 empregados em 1999, e às pessoas de renda mais elevada em 2001;
a bolsa de solidariedade de férias: durante o ano de 2001, mais de 30.000 pessoas em situação social difícil tiveram a oportunidade de sair de férias na França graças a esse dispositivo. A bolsa de solidariedade de férias foi criada em 1999, em conseqüência da lei de luta e prevenção contra a exclusão. Ela reúne empresas privadas da área do turismo, associações de turismo social e associativo e comitês de empresas, as empresas públicas de transportes, as coletividades locais e territoriais e a Agência Nacional do Cheque de Férias. Os ministérios encarregados da Juventude, dos Esportes e das Questões Sociais associaram-se a essa iniciativa. O princípio consiste em colocar à disposição, a um baixíssimo custo, uma oferta de estadas a associações de caridade, comitês de desempregados ou centros comunitários de ação social para fazer com que famílias em dificuldade social possam ser beneficiadas;

o plano patrimônio: esse programa, lançado em 1990, permite a renovação das aldeias e casas familiares de férias administradas por órgãos sem fins lucrativos graças a ajudas para investimento.
No período de 1990-2000, 100.000 leitos foram beneficiados com esses créditos.
Como cerca de um terço desses leitos estão situados em zona rural, o plano patrimônio favorece uma distribuição mais equilibrada da oferta turística e dentro de uma boa relação custo/benefício.

o acolhimento de portadores de necessidades especiais: todo ano é realizada uma campanha para
o acolhimento dos portadores de necessidades especiais. Criado em 2001, um rótulo "tourisme et handicap" é atribuído aos estabelecimentos turísticos com as adaptações adequadas.

O rótulo "tourisme et handicap"

Os aspectos éticos

Em direção a um turismo racional e sustentável

A Organização Mundial do Turismo (OMT) prevê, para os próximos anos, a triplicação dos deslocamentos turísticos mundiais e a sua duplicação na Europa. Com o objetivo de manter esse fluxo e seu impacto econômico, social e ecológico, a França deu impulso a uma "política de desenvolvimento sustentável do turismo na Europa" durante a sua presidência européia em 2000. O encontro internacional de Paris, em 14 de março de 2002, "Turismo, ética e globalização" possibilitou a realização de um balanço dos progressos das instituições públicas e dos operadores turísticos (desenvolvimento dos locais protegidos, estudos de impacto dos projetos turísticos, associação da população local aos projetos, etc.) e das expectativas do público antes da realização da cúpula mundial de Johanesburgo para o desenvolvimento sustentável, em agosto de 2002.

O Governo francês lançou-se na elaboração de um código mundial de ética, definido pela OMT e aprovado em setembro de 1999 em Santiago do Chile. A tradução nacional desse código deu origem, em setembro de 2000, à Carta Nacional de Ética e ao rótulo "turismo e ética". Profissionais franceses comprometeram-se em respeitar o meio ambiente (recursos naturais, patrimônio natural e cultural, etc.), em associar as populações locais aos projetos turísticos, em respeitar as tradições da região de acolhida e em possibilitar o acesso à formação das pessoas empregadas.

Reforçar a cooperação internacional

A França trabalha também para exportar sua experiência, principalmente para países do Maghreb, do Caribe, do Oceano Índico e da Ásia/Pacífico. A França acompanha os governos ou os grupos profissionais na organização e no desenvolvimento de seu sistema de formação para as profissões turísticas.

Os instrumentos nacionais da política de turismo

O ministério encarregado do Turismo dispõe de uma administração central, da Direção do Turismo e de órgãos satélites financiados em grande parte pelo Estado. A Direção do Turismo exerce o papel de coordenador e animador e traduz as orientações governamentais em termos técnicos. O orçamento para 2002 é de 80,9 milhões de euros. As regiões e o governo também aplicam recursos no turismo por meio de contratos de planejamento com a duração de cinco anos ou de convenções inter-regionais. O total dessas intervenções chega a 19,06 milhões de euros para 2002 (203,3 milhões de euros para o período de 2000-2006).

Órgãos associados

O Conselho Nacional do Turismo (CNT): O CNT é um órgão consultivo de aconselhamento e prospectiva. Ele é presidido pelo ministro encarregado do Turismo e reúne profissionais, representantes políticos e responsáveis dos diferentes órgãos ligados à atividade turística.

Maison de la France: criada em 1987, ela é encarregada da promoção turística do território francês no exterior. Ela reagrupa o Estado, as administrações das coletividades territoriais e o setor privado. Seus 31 escritórios estão implantados em 26 países. A contribuição do Estado para seu funcionamento é de 27,44 milhões de euros para 2002. Uma dotação excepcional de 4,5 milhões de euros financiou uma parte da campanha mundial de promoção da França realizada em fevereiro e março de 2002.

A Agência Francesa de Engenharia Turística (AFIT): agência técnica criada em 1993 que reúne nove ministérios, estabelecimentos públicos, coletividades locais, federações e associações de toda espécie. Ela realiza estudos sobre a oferta, sobre os mercados e trabalhos de divulgação da experiência em prol do desenvolvimento territorial. O Estado contribui para seu financiamento com 1,94 milhão de euros em 2002.

O Observatório Nacional do Turismo (ONT): complementar ao dispositivo público de observação estatística, ele colhe informações visando melhorar o conhecimento da atividade turística e coloca-as à disposição dos profissionais da área. O Serviço de Estudos e Organização Turística da Montanha (SEATM) conduz, em parceria com a AFIT, programas de engenharia turística apropriados à montanha e a tudo o que lhe diz respeito.


Para mais informações:

Ministério encarregado do Turismo:

O essencial da atualidade referente às atividades turísticas, dossiês, balanços econômicos, publicações, relatórios, etc.


Maison de la France:

O primeiro portal oficial do turismo francês: todas as informações sobre a oferta turística na França.

Agência Francesa de Engenharia Turística:

Informações detalhadas sobre as atividades e a experiência em matéria de engenharia turística.
Observatório Nacional do Turismo:

Dados essenciais sobre o turismo, lista das publicações, obras essenciais da produção turística, etc.
Agência nacional para os cheques de férias:

Tudo sobre o dispositivo cheques de férias.

Federação Nacional dos Escritórios de Turismo e dos Sindicatos de Iniciativa:

Federação Nacional dos Comitês Departamentais de Turismo:

Federação Nacional dos Comitês Regionais de Turismo:


Distribuição regional dos turistas franceses e estrangeiros em 2000
(por diárias, em hotéis classificados)



Turismo – parceiros regionais.

Distribuição regional das diárias na França metropolitana na hotelaria classificada (em 2000).


O turismo de ultramar

Em 2000, as Antilhas Francesas (Martinica e Guadalupe), a Guiana, a Reunião, a Nova Caledônia, a Polinésia Francesa e Wallis et Futuna receberam 1,6 milhão de turistas, 80% dos quais eram franceses.
O turismo gera 32.000 empregos diretos nos territórios e departamentos ultramarinos.

Fonte1: Embaixada da França

Fonte2: Secretaria de Estado para o Ultramar.

maio de 2002

gastronomia & clima



Se a cozinha francesa já varia enormemente de uma região à outra, ela também varia muito ao longo do ano, ou seja, a cozinha francesa é sazonal.

Acredito que para a maioria dos brasileiros falar a sazonalidade culinária não seja algo realmente marcante, pois temos quase sempre as mesmas frutas, os mesmos legumes e as mesmas verduras disponíveis durante todo o ano.

Na França, onde o contraste entre as estações do ano é bastante acentuado, a cozinha é fortemente ditada pelo ritmo sazonal.


Na primavera (entre março e junho), é comum o consumo de aspargos, rabanetes, espinafres e ervilhas. Estes vegetais são utilizados em pratos leves, como cremes, saladas ou simplesmente cozidos no vapor. Nesta época também começam a aprecer os primeiros morangos (por hora vindos da Espanha, onde o clima é mais quente), framboesas e tangerinas, muito utilizadas nas sobremesas.


Com a chegada do verão (de junho a setembro), aumenta o consumo de saladas e pratos leves. Os ingredientes da época são a berinjela, a alcachofra, os tomates, a abobrinha e as ervas-de-Provence. Todos estes ingredientes são tipicamente utilizadas nas receitas "Provençais", típicas do sul da França. O verão é época também de morangos (desta vez franceses), framboesas e cerejas. Assim, consome-se muito destas frutas, seja in natura, seja na forma de tortas, flans, mousses ou sorbets. No verão, aumenta também o consumo de vinho branco e rosé.





Com o outono (de setembro a dezembro), inicia a época dos cogumelos. Os cogumelos são muito utilizados como acompanhamento de carnes, mas também podem ser consumidos cozidos, fritos, em sopas ou em saladas o. Outono também é época de alho-poró, muito utilizado em sopas, cremes e cozidos.


No inverno (de dezembro a março), a cozinha francesa adota receitas mais quentes e mais calóricas, geralmente com muito queijo e creme de leite. Batatas, abóboras e endívias são amplamente utilizadas nesta época para a elaboração de gratinados, servidos sempre muito quentes. Em razão das festas de final de ano, consome-se também muito foie-gras (patê de fígado de ganso), nozes e peru. O inverno é época das receitas de montanha, como a Tartiflette (batatas gratinadas com queijo reblochon e creme de leite) e a Raclette (batatas cozidas, recobertas com queijo raclette derretido e acompanhadas de embutidos e frios).

Os franceses e a 'leitura'


O cultivo francês do saudável hábito da leitura.
Caderno do jornal Le Monde sobre livros e literatura
Os números de uma nova pesquisa mostram mais uma vez o quanto a leitura é importante na França.

A compra de livros representa 51 % das compras de bens culturais feitas pelos franceses, à frente de DVD's e filmes em vídeo (20%), CD's (15 %) e jogos eletrônicos (14%).
Em 2006, os franceses compraram 494 milhões de livros, ou seja, uma média de 8 obras por pessoa.
Destes, 20 % eram romances, 17 % eram obras infanto-juvenis e 11 % eram livros de histórias em quadrinhos.

Os livros de bolso são um dos responsáveis por este aquecimento na venda de livros: cerca de 25 % dos livros vendidos são vendidos no formato de bolso (se considerados só os romances, este percentual sobe para 70 % !).




Divisões da Cozinha Francesa




Esquematicamente, a cozinha francesa pode ser dividida em:


Cozinha Burguesa
Cozinha Burguesa, que inclui todos os pratos clássicos que não são (ou não são mais) especificamente regionais, adaptados para o gosto das classes sociais mais afluentes. Inclui os molhos ricos à base de creme e técnicas de cozinhar complexas (as que muitos associam à culinária francesa). No topo da categoria está o que é conhecido como alta cozinha, maneira altamente complexa e refinada da preparação de comida e gerenciamento da cozinha. Como justamente este tipo de cozinha aparece frequentemente no estrangeiro como "Cozinha Francesa", acredita-se por engano que as refeições típicas francesas envolvem procedimentos culinários complexos e pratos ricos, nada dietéticos. Quando, na verdade, este tipo de cozinha é reservado para ocasiões especiais.


Cozinha regional ou cuisine du terroir
A Cuisine du terroir cobre as especialidades regionais, com ênfase em alta produtos de qualidade e na tradição camponesa. Muitos pratos não aparecem como franceses, estereotipadamente, pois os estilos regionais podem diferir muito dos que se encontram nos restaurantes franceses pelo mundo.


Cuisine nouvelle ou nova cozinha
Cuisine nouvelle ou nouvelle cuisine, desenvolvida na década de 1970 em reação à cozinha tradicional. Teve a influência de chefes como Paul Bocuse. Caracteriza-se por ser elaborada em pouco tempo, com molhos mais leves e menores porções, apresentadas em forma refinada e decorativa. Moderna e inventiva, incorpora técnicas e combinações vindas do estrangeiro (especialmente da Ásia). Teve grande influência nos estilos de cozinha de todo o mundo.


Cozinha atual
Comida, moda e tendências na França se alternam entre estes três tipos de culinária: atualmente há clara ênfase na cozinha chamada cuisine du terroir, um retorno à culinária tradicional, mais rústica, aos sabores "esquecidos" dos produtos da terra. A cozinha fusão, ou "fusion", popular no mundo de língua inglesa, não é muito usada na França. Mesmo assim alguns restaurantes de Paris (capital da França) têm tal tema e muitos modernos chefes franceses se deixam influenciar por grande variedade de estilos internacionais.



O Vegetarianismo não é comum na França e há poucos restaurantes vegetarianos.


Culinária estrangeira
Culinária estrangeira popular na França quer dizer:

alguns pratos das antigas colônias francesas no norte da África, especialmente cuscuz;
Cozinha vietnamita e cozinha chinesa.
Restaurantes que oferecem pratos japoneses (sushi ou yakitori) cada vez mais populares em centros urbanos. Mas a maior parte da população francesa ignora o que seja comer peixe cru.




Mais em:
http://universogastronomico-turismo-brasilrs.blogspot.com/

Vinhos Franceses





Um produto de grande tradição em França é o vinho,
essa bebida mágica que vem a ser o perfume do paladar.

Cada região têm o seu próprio, que dificilmente poderá encontrar fora dela; mas também existem os vinhos que traspassam fronteiras, que envolveram histórias e lendas e que com segurança lhe agradaria provar como é o caso do Borgonha, o Bordaux, o Conhac e o místico Champagne.


O Bordaux têm suas origens na Idade Media, quando esta região, ao sudoeste francês estava dominada pelos ingleses.

O Champagne, símbolo de êxito e triunfo, está elaborado a partir da combinação de uvas de diversos vinhedos. Possivelmente haja escutado falar de "Dom Pérignon", associando este nome a uma das mais prestigiosas marcas de champagne; pois bem, para 1700 este monge cego foi quem descobriu a qualidade espumosa deste vinho que, graças às garrafas de cristal grosso e o uso de casca no envase, pôde ser produzido e conservado em maior escala.

O Borgonha é um vinho que se produz em menor quantidade pois suas uvas requerem de uma qualidade que não é fácil obter em grande escala. É um vinho clássico, forte, que se incrusta no paladar e permanece no lembrança para sempre. se aproxima à zona de Provença poderá encontrar vinhos mais ligeiros, frescos e afrutados, produto de um clima mais mediterrâneo.




Os vinhos oferecem em sua etiqueta as claves para conhecer sua essência.

A abreviatura AC (Appelatiom d'Origem Controlée) significa que trata-se de um vinho rigorosamente controlado desde a seleção de suas uvas, passando pelos procedimentos de elaboração e o tempo de aperfeiçoamento até a graduação que contém.

A categoria Vin Délimité de Qualité Supérieure (VDQS) são vinhos de segunda classe que resultam bastante bons e que competem ano com ano para passar à primeira categoria.

Por último, os Vim de Tável são vinhos regionais que requerem menos rigor em sua elaboração, embora isso não significa que sejam de mala qualidade, além de resultar mais econômicos.

Horário de refeições

Geralmente o café da manhã é ligeiro: crosaint ou brioche com café.
Se deseja suco de frutas terá que pedi-lo aparte na maioria dos casos.
A hora para o café da manhã é a mais variável das refeições embora costume ser cedo.

O almoço e o jantar têm horários mais estritos e na cultura francesa não é bem visto tomar um aperitivo entre refeições ou beliscar algo. O almoço costuma servir-se às 12:30 ou 13:00 h. e o jantar, que é a principal refeição do dia, ao redor das 20:00 h.
Ambos podem ser abundantes e pelo geral incluem uma salada com algum produto de origem animal como o frango ou os frutos do mar, um creme ou sopa e um prato forte. Se acompanham com vinho ou com água mineral.

É aconselhável realizar reserva nos restaurante, especialmente à hora de jantar e nas grandes cidades pois é a hora em que encontram-se mais comensais.
Alguns estabelecimentos abrem até muito tarde e servem jantar entre as 12 da noite e as 2 da manhã para os assistentes a espetáculos noturnos.

Se não deseja enfrentar-se aos restaurantes formais, com segurança encontrará inumeráveis cafés, bistros, brasseries (restaurantes de grande tradição mas menos formais) ou restaurantes de comida rápida que têm chegado a quase todo o mundo.

Nas ruas e mercados também existem vendedores ambulantes de diversos sanduíches.




Fonte: www.rumbo.com.br

Culinária francesa


A culinária da França compreende uma grande variedade de pratos, assim como a culinária chinesa e a culinária indiana, e goza de grande prestígio no mundo, pricipalmente no ocidente.

A grande variedade de queijos e vinhos são a imagem de marca da França em termos de gastronomia.


Tradicionalmente, cada região tem culinária própria: a do noroeste usa manteiga, creme de leite (crème fraiche) e maçãs; a culinária provençal (do sudeste) prefere azeite, verduras e tomates; a do sudoeste usa gordura de pato, fígado foie gras, cogumelos (cèpes) e moelas; a culinária do nordeste relembra a culinária da Alemanha e usa banha de porco, salsichas e chucrute.

Além destas quatro áreas gerais, há muitas mais tipos de culinária locais, como a do vale do rio Loire, famosa pelos delicados pratos de peixe de água doce e pelos vinhos brancos; a cozinha basca, famosa pelo uso de tomate e pimentão, e a culinária do Roussillon, semelhante à culinária da Catalunha.

Com as deslocações e viagens constantes de hoje, tais diferenças regionais são menos acentuadas do que foram, mas ainda se sentem claramente. O viajante que atravesse a França notará alterações significativas na forma de cozinhar e nos pratos servidos. Além disso, o interesse recente dos consumidores franceses por produtos alimentares locais, dos campos locais (produits du terroir) significa que as culinárias regionais atravessam forte renascimento neste início do século XXI.


Cozinhas exóticas, particularmente a Culinária da China e alguns pratos de ex-colônias no Norte da África (cuscuz), tiveram influência.





Visto Francês


Documentos necessários para o visto francês:

Formulários preenchidos e assinados.

Passaporte atual valido e passaportes anteriores que comprove viagens ao exterior.

Três fotos 3x4

Comprovantes de sua estadia na França (carta de aceite da escola, carta convite caso esteja indo visitar algum parente ou amigo junto com documento que prove que este mora legalmente no país), passagem de ida e volta e comprovante de acomodação (no caso de ficar em hotel, a reserva do mesmo).

Documentos de comprovação financeira (imposto de renda completo, 3 últimos holerites, 3 últimos extratos bancários;

No caso do solicitante ter patrocinadores (pais, tios etc), anexar à documentação financeira dos mesmos, junto com carta informando que irão custear suas despesas durante o período de estadia na França.



Menores de 18 anos deverão ter:

Carta de autorização de viagem assinada pelos pais, reconhecida firma e, se for período de estudos maior que 6 meses, a carta custodia emitida pela escola francês + família que irá hospedar o menor.


Viagens a negócios:
Carta da empresa mencionando o propósito da viagem e quem custeará as despesas.


Algumas informações relevantes

O visto Francês é emitido em São Paulo.
O requerente deve se apresentar diretamente ao consulado Francês com a documentação no horário devidamente informado anteriormente pelo nosso despachante.

Elementos chaves da cozinha francesa


Um ponto chave dentro da gastronomia francesa são suas padarias.
Existem grande quantidade e variedade de panes; o mais clássico, o branco, que se apresenta em forma de barras: as delgadas ou "flutes", os baguetes e as mais grossas ou "pains".
O pão francês só se conserva fresco ao redor de quatro horas e cada dia são menos as padarias que o elaboram da maneira tradicional, razão que torna-se muito atrativo e se converte num desafio provar um pão recém feito.

A pastelaria é outro forte da cozinha francesa. Nelas poderá encontrar infinidade de pastéis de diversos tipos e tamanhos entre os que destacam os merengues, as madalenas, os "pettits fours", tartaletas, bolinhos e o caramelo.

As tortas também são variadas, especialmente de chocolate e de frutos secos ou de temporada; têm a caraterística de uma apresentação elegante e atrativa.

As carnes frias são também produtos muito atrativos e abundantes. Nas charcuterias pode-se encontrar grande variedade de carnes cozinhadas, presuntos, salchichas e patês. Algumas delas também oferecem saladas e pratos do dia, simples, atrativos e econômicos em geral.

Os queijos são algo que convém provar; a eleição entre mais de 360 tipos existentes é como atravessar um labirinto sem fin. Numa boa loja de queijos pode-se degustar vários de eles e escolher o que mais se adapta aos gostos pessoais, contando sempre com a colaboração dos encarregados do estabelecimento. Entre os melhores queijos estão o Fromage Fermier e o Camembert; um queijo com a inscrição "lait cru" (leche pura), que representa a mais alta qualidade entre os produtos desta natureza.